O QUE VOCÊ PROCURA

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Recrutamento e Seleção



“Recrutamento é o processo de atrair candidatos para uma vaga, anunciando e tornando atrativo para candidatos disponíveis no mercado. Buscando candidatos dentro e fora da organização”. (CHIAVENATO, 1983) 

Recrutamento: O recrutamento consiste em fornecer à organização um número suficiente de pessoas, aquelas necessárias à organização para a consecução de seus objetivos, a partir de dados referentes às necessidades presentes e futuras de recursos humanos da organização. Ou seja, é a busca de canais competentes e efetivos, sendo estes os mais diversos, de fontes de captação de indivíduos necessários e adequados as vagas em aberto. Antes de qualquer processo seletivo faz-se necessário o levantamento do perfil adequado do candidato que deverá preencher a vaga. O cargo engloba o conjunto de atividades a serem desenvolvidas pelo empregado na empresa. Cada cargo apresenta atividades específicas das quais é necessário apresentar habilidades, conhecimentos e aptidões que permitam ao sujeito a realizá-las com maior eficácia. A partir destas informações, a unidade responsável inicia o processo de recrutamento que pode ser classificado como recrutamento externo ou interno. O recrutamento Interno é a busca pelo profissional que se concentra na própria empresa, através de remanejamento de colaboradores que podem ser transferidos, promovidos ou ainda transferidos com promoção. Os tipos mais comuns de fontes internas são: Notificação das vagas a serem preenchidas; notícias de vagas em aberto chegam aos colaboradores através de cartazes; mensagens na Intranet, entre outros; indicação feita pelos empregados da empresa, ex-funcionários e candidatos que participaram de processos. Este tipo de recrutamento é uma excelente opção para a empresa, pois em geral demanda menor custo e menor tempo na escolha do candidato, isso dentre outras vantagens como: Valorização de colaboradores, desempenho e potencial já conhecidos, aproveitamento de investimentos feitos em treinamento de pessoal. O recrutamento interno, porém, apresenta as seguintes desvantagens: Desmotivação dos colaboradores não aprovados no processo interno; excesso de competitividade entre os colaboradores; não adaptação do profissional promovido. O recrutamento Externo já trata da busca do profissional fora da empresa, no mercado de trabalho. As fontes de recrutamento externo são; recrutamento em universidades, agências de emprego, mídia, concorrência, clientes, caçadores de talentos ou agências de recrutamento. Este tipo de recrutamento traz as seguintes vantagens para a empresa: traz novas idéias para a organização, renova e enriquece os recursos humanos da organização. Em contrapartida, apresenta as seguintes desvantagens: as competências e características de personalidade dos candidatos são desconhecidas, o processo é mais longo e caro e requer maior investimento no processo de adaptação do novo colaborador. 


Seleção: O objetivo da seleção é escolher a pessoa mais adequada para preencher a vaga. As técnicas utilizadas para a seleção de pessoal variam muito de acordo com a empresa, por isso o profissional do departamento pessoal deve estar atento aos procedimentos utilizados pela mesma. Porém, as técnicas mais utilizadas são os testes e provas. A seleção de pessoal compreende o processo pelo qual são escolhidas as pessoas adaptadas a uma determinada ocupação ou esquema operacional. A seleção nem sempre significa escolher os que revelam aptidões ou capacidades nos seus índices mais elevados e, sim, os mais adequados a uma situação predeterminada”

Fonte: Recrutamento

MOTIVAÇÂO


A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. Existem pessoas que pregam a auto-motivação, mas tal termo é erroneamente empregado, já que a motivação é uma força intrínseca, ou seja, interior e o emprego desse prefixo deve ser descartado. 

Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades são todas supridas de forma hierárquica. Maslow organiza tais necessidades da seguinte forma: 

- Auto-realização; 
- Auto-estima; 
- Sociais; 
- Segurança; 
- Fisiológicas; 

Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades escritas, ou seja, as necessidades fisiológicas são as iniciantes do processo motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das que está executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado, e sim flexível. 

Para Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores: 

1. Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não consegue motivá-los. 
2. Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada indivíduo a partir do reconhecimento e da auto-realização gerada através de seus atos. 

Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave para a motivação: poder, afiliação e realização. Para McClelland, tais necessidades são “secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status e outras sensações que o ser humano gosta de sentir. 

CABRAL, Gabriela 



TEORIA DE MASLOW – PIRÂMIDE DE MASLOW 

Maslow cita o comportamento motivacional, que é explicado pelas necessidades humanas. Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os a ação. Para que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Esta teoria nos dá idéia de um ciclo, o Ciclo Motivacional. 

Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo que poderá assumir várias atitudes: 

1. Comportamento ilógico ou sem normalidade; 
2. Agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida; 
3. Nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios/digestivos; 
4. Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos; 
5. Passividade, moral baixo, má vontade, pessimismo, resistência às modificações, insegurança, não colaboração, etc. 

Quando a necessidade não é satisfeita e não sobrevindo as situações anteriormente mencionadas, não significa que o indivíduo permanecerá eternamente frustrado. De alguma maneira a necessidade será transferida ou compensada. Daí percebe-se que a motivação é um estado cíclico e constante na vida pessoal. 

A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. Poucas ou nenhuma pessoa procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas. 

Os 5 níveis a serem "escalados" por um ser humano, segundo Maslow, são: 

1. Atender as necessidades básicas ou fisiológicas 
2. Atender as necessidades de segurança 
3. Atender as necessidades Sociais ou de associação 
4. Atender as necessidades de Status ou Auto Estima 
5. Atender as necessidades de Auto-Realização 


De acordo com Maslow, as necessidades básicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo, etc. As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo. As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. As necessidades de auto estima envolvem a auto apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia. As necessidades de auto realização são as mais elevadas, de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente. 

Em resumo, apenas e tão somente, quando uma necessidade for satisfeita, o ser humano terá necessidade da próxima. 

QUEM FOI MASLOW? 

Abraham Harold Maslow nasceu no Brooklin, Nova Iorque em Primeiro de Abril de 1908. Foi o primeiro de um total de 7 filhos de pais imigrantes russos. Os pais de Maslow não tinham nenhum estudo, o que não impediu que insistissem que os filhos tivessem a melhor educação. 

A família gostaria que Abraham fosse advogado, e, para atender os desejos dos pais se matriculou na faculdade de direito em Nova Iorque. Estudou, no entanto, apenas um ano e meio e se transferiu para a Universidade de Cornell. 

Depois de se casar, contra a vontade de seus pais, com Bertha Goodman, sua prima em primeiro se mudou para Wisconsin onde conheceu Harry Harlow, famoso pelos estudos sobre comportamento com filhotes de macacos. Isto despertou o interesse de Maslow pela psicologia, a qual fez questão de estudar na Universidade. Recebeu os títulos de Bacharel em 1930, Mestre em 1931 e Doutor em Psicologia pela Universidade de Wisconsin em 1934. 

Em 1935 Maslow retornou a Nova Iorque onde foi trabalhar na Universidade de Columbia. Logo depois começou a lecionar na Universidade do Brooklin, onde teve a oportunidade de conhecer os mais notáveis psicólogos da época. Depois de conviver durante vários anos com estudos e pesquisas com Orangotangos e macacos, Maslow passou se interessar pela motivação humana. Iniciou a produção de diversos artigos sobre este tema que culminaram com a sua mais conhecida obra: a Teoria a respeito da Hierarquia das Necessidades Humanas. 

Depois de alguns problemas de saúde Maslow passou alguns anos na Maslow Cooperage Corporation, empresa de seus irmãos. E, apesar da insistência destes para que Maslow se unisse a eles, dois anos depois, Maslow retornou a Nova Iorque onde passou a dirigir a faculdade de Psicologia da Universidade Brandeis. Decepcionado com a resposta dos alunos a suas aulas, Maslow passou a se dedicar à administração da faculdade e à publicação de artigos que culminaram com a obra "Motivation and Personality" (Maslow Theory), aclamada até hoje pelos seguidores do autor. 

Na década de 60 após entrar em contato com a obra de Peter Drucker e Douglas McGregor, Maslow se envolveu com a área de Gestão de negócios. Passou então a correlacionar as teorias de motivação e personalidade com os estudos de gestão. 

No fim da década de 60, foi honrado como "Humanista do ano "pela Associação Americana de Psicologia, que o elegeu presidente. 

Maslow morreu em 8 de junho de 1970, vítima de um ataque cardíaco, quando passeava próximo à sua residência. 


Fonte: Brasil Escola

FIQUE POR DENTRO!


ABSENTEÍSMO: O termo absenteísmo é usado para designar as ausências dos trabalhadores no processo de trabalho ou estudantes nas escolas, seja por falta ou atraso, devido a algum motivo interveniente. Alguns dos fatores que contribuem para o crescimento nos índices do absenteísmo: 1 - Presença de líderes despreparados para conduzirem suas equipes; 2 – Ferramentas inadequadas para o exercício da profissão; 3 – Desorganização completa; 4 – Pouca ou nenhuma perspectiva de crescimento interno; 5 – Funcionários desmotivados; 6 – Cobrança de metas inatingíveis; 7 – Clima interno pesado; 8 – Falta de comunicação; entre outros. 

CLIMA ORGANIZACIONAL: Conceitua-se como “Clima Organizacional” a ferramenta administrativa, integrante do Sistema da Qualidade, utilizada para medir e apurar o grau de satisfação dos colaboradores diretos da empresa perante determinadas variáveis. Pode ser utilizada e aplicada isoladamente ou de forma conjunta com as demais ferramentas do Sistema de Qualidade. O “Clima Organizacional” é mais uma ferramenta disponível para utilização pelo administrador no processo organizacional e administrativo das empresas. Essa ferramenta bem utilizada possibilita à direção das empresas detectar fatores, procedimentos adotados e alguns problemas de relacionamento hierárquico e relacional que não são bem aceitos pelos seus colaboradores diretos, o que pode representar ponto de atrito e estrangulamento no processo organizacional, relacional e evolutivo das empresas. 

CICLO MOTIVACIONAL: O comportamento humano pode ser explicado através do ciclo motivacional, isto é, o processo pelo qual as necessidades condicionam o nosso comportamento a algum estado de resolução. Esse ciclo se divide em seis etapas: 1.O organismo humano permanece em estado de equilíbrio; 2.Um estímulo rompe este equilíbrio; 3.Cria-se uma necessidade; 4.Essa provoca um estado de tensão, insatisfação, desconforto em substituição ao anterior estado de equilíbrio; 

CAPITAL INTELECTUAL: O Capital Intelectual é resultante de três fatores ocultos definidos como: 1.Capital humano: composto pelo conhecimento, expertise, poder de inovação e habilidade dos empregados, além dos valores, cultura e a filosofia da empresa; 2.Capital estrutural : inclui equipamentos de informática, softwares, banco de dados patentes, marcas registradas e tudo o mais que apóia a produtividade dos empregados; 3.Capital de clientes : envolve o relacionamento com clientes e tudo o mais que agregue valor para os clientes da organização.

Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PALESTRA SOBRE DIREITO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO

Parabéns à turma  ADM-09/16 pela postura e posicionamento crítico ao receber o Dr. Alcir Rocha, advogado especialista em direito público, que nos trouxe informações sobre direito trabalhista e previdenciário, conteúdos propostos pelo módulo que estamos estudando, legislação. 
Na oportunidade, discutimos os direitos do jovem aprendiz, do trabalhador, do cálculo de valores a receber refente a férias, dentre outros benefícios que são concedidos aos trabalhadores.

ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO DO MOMENTO E QUE TENHAM APRENDIDO MAIS SOBRE NOSSOS DIREITOS E DEVERES ENQUANTO TRABALHADORES!!


PALESTRA REALIZADA DIA 25/10/2012
ASSUNTO: DIREITO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO.










ISBET.
ADM 09/16
Carolina Moreira
25/10/2012


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

DICAS PARA MELHORAR O DESEMPENHO NO MOMENTO DE UMA APRESENTAÇÃO

Queridos, 

Como disse anteriormente, fiquei muito satisfeita com o interesse e esforço dos jovens que se apresentaram, entretanto existem algumas atitudes que podem melhorar o nosso desempenho e gostaria de compartilhar com vocês  agora.
Eu sei que ficamos nervosos ao falar perante os colegas, dá um branco, as mãos transpiram, as pernas tremem e então procuramos recorrer a uma "pesca" com o papel, entretanto isto pode prejudicar a estética da apresentação, uma boa dica é substituir o "papel nas mãos" por tópicos anotados no quadro anteriormente, ou slides com frases concisas que irão te trazer a memória o que você pesquisou e estudou.
Ao falar, procure falar num tom que todos do ambiente consigam lhe escutar, não precisa gritar, mas baixo dimais as informações não serão transmitidas corretamente, não é?? 
Olhe para os colegas da sala, se for tímido(a), procure olhar para a testa ou para os cabelos dos "espectadores" não precisa olhar apenas para o professor/instrutor, ele já está lhe observando, e fazendo as anotações necessárias então você pode fazer contato visual com outros colegas também. 
Não utilize gírias, este é um momento formal  em que você irá transmitir as informações adquiridas com a pesquisa e colocar-se de forma crítica quando necessário, então as expressões como tipo assim, cara, e outras devem ser evitadas para que a mensagem será recebida de forma clara pelo seu ouvinte.
E a última dica é para os outros membros do grupo que não estão falando no momento e demais colegas, evitem conversas e risos nesse momento, pois o seu colega tem informações importantes para compartilhar com você, respeite-o, colabore.


Refletir sobre estes aspectos melhora muito o nosso desempenho! 
E é um conhecimento que pode nos ajudar bastante!


Att, 

Carolina Moreira.
( Profª/ Instrutora Carol)

PARABÉNS!

Parabéns para turmas que realizaram hoje, quarta-feira, as apresentações  no módulo
de Recursos Humanos! Vocês trouxeram boas contribuições. 
E para as equipes que se apresentarão semana que vem,
trabalhem para alcançar um bom desempenho. (Acredito em vocês!!)

Atenciosamente. 

Carolina Moreira. 
(Prof.ª/ Instrutora Carol)


terça-feira, 16 de outubro de 2012

SEGURANÇA DO TRABALHO

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.
O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa. O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados.

RECURSOS HUMANOS



Entende-se como RECURSOS HUMANOS a ciência que se dedica à gestão de empresas reúne a totalidade dos empregados e dos colaboradores de uma organização sob o conceito dos recursos humanos. Também se dá a mesma designação ao departamento ou à pessoa responsável por selecionar, contratar, formar e reter os trabalhadores de uma empresa.
As políticas dos RH (recursos humanos) têm o objetivo de alinhar o esforço dos empregados com a estratégia da empresa. Dentro de uma empresa, RH é o departamento que tem a responsabilidade de seleção, contratação, treinamento, remuneração, formação sobre higiene e segurança no trabalho, e estabelecimento de toda a comunicação relativa aos funcionários da organização.
Outro aspecto chave na administração dos recursos humanos é a política salarial, que se propõe distribuir de forma equitativa o orçamento para retribuir ao pessoal num período de tempo determinado, com base em critérios relacionados com os méritos e o desempenho de cada um.
As ferramentas tecnológicas que permitem a interface entre a gestão dos recursos humanos e as tecnologias da informação são conhecidas como Sistemas de Administração de Recursos Humanos (SARH) ou Sistemas de Informação de Recursos Humanos (SIRH).
O profissional de RH é encarregado de gerenciar planos de carreira; determinar a política salarial, remunerações, incentivos e benefícios; avaliar a necessidade de contratação de novos colaboradores; elaborar estratégias e planos operacionais para recrutamento e proporcionar a integração de novos funcionários dentro da organização.

Fonte: SIGNIFICADOS

Imagem corporativa




A imagem corporativa define como uma empresa se parece, como ela é percebida, ao contrário da identidade corporativa que define quem a empresa é.
A imagem é um conjunto de significados pelos quais se chega a conhecer um objeto e por meio do qual as pessoas o descrevem, recordam e se relacionam. Mas, acrescenta que imagem também é o resultado da interação de crenças, idéias, sentimentos e impressões constituídas pelas pessoas sobre determinado objeto. A imagem corporativa se relaciona com a visão que os públicos possuem de determinada organização, e costuma estar fortemente ligada aos produtos gráficos, a identidade visual, que é construída através das diversas percepções da comunicação em relação à publicidade, logotipos, cores, embalagens e etc. Essa imagem que corresponde a uma visão externa da organização, depende também da forma de comunicação interna, onde ela é definida através do foco no público, as ações que serão realizadas para atingi-los, a forma de comunicação escolhida além da missão, visão e valores da organização e revela como ela está organizada, além de indicar se é centralizada ou descentralizada, se possui divisões e filias e o ramo em que atua.É a forma que uma empresa é vista, e avaliada pelos públicos, está ligada ao que a organização representa. Os relações públicas fazem parte do quadro de profissionais que trabalham para que a imagem corporativa seja atraente aos olhos dos diversos públicos, de modo que consigam despertar o interesse dos cosumidores e valorizar a marca.
Muitas empresas investem tempo e recursos, para influenciar a opinião que os consumidores deixarão sobre os serviços oferecidos pela empresa e o próprio negócio. Este processo de cultivo de relações positivas não se estende a única interação com os consumidores, mas também a interação permanente com os meios de comunicação, sindicatos, associações industriais e outras entidades que têm um impacto direto e indireto sobre a opinião pública. A imagem corporativa é a melhor maneira de perceber e de imagem das corporações. No ambiente de negócios competitivo, muitas empresas trabalham para criar e comunicar uma imagem positiva para seus clientes, acionistas, comunidade financeira e público em geral. Uma empresa que que ignora a sua imagem pode encontrar uma variedade de problemas.
Independente do tamanho da organização, é importante que os gestores reconheçam a importancia de criar e manter uma imagem forte, e que os funcionários também estejam a par disso. Uma boa imagem corporativa pode levar anos para ser construida, por isso, o foco na reputação da imagem organizacional a longo prazo, a franqueza e a vontade de dar aos “stakeholders” o direito de saber, contribui bastante com a boa construção da imagem.
Diversos fatores tem contribuição com o crescimento da importância da imagem corporativa. A globalização é um deles, que representa a forma como a organização expande suas operações, tanto externamente quanto internamente.
Uma analogia simples para entender esses conceitos é imaginar que a imagem corporativa é como uma tela em branco que as pessoas possuem em suas mentes em relação a uma determinada empresa com a qual ainda não tiveram contato. A imagem é o preenchimento dessa tela, como se fosse um quebra-cabeças. As pessoas vão construindo a imagem com peças que a própria empresa fornece. Se a empresa não sabe muito bem como é a tela original (a identidade), não consegue distribuir as peças corretas para preencher a tela na cabeça das pessoas (a imagem). Isso faz com que se forme uma imagem confusa, onde as peças não se encaixam. Assim, é difícil confiar na empresa e formar uma opinião favorável, pois não há clareza e nem coerência. A reputação da empresa fica prejudicada, pois não se consegue discernir os pontos determinantes para a tomada de decisão. Há então os casos presenciados diariamente de peças que não se encaixam, como os anúncios milionários dos bancos afirmando que o cliente é especial, enquanto faz com que eles tenham um tratamento abaixo da crítica, esperando por longos intervalos de tempo para serem atendidos. Definindo é um sistema no qual mostre a finalidade da empresa com o consumidor.

Fonte: WIKIPÉDIA

Identidade corporativa


Identidade Corporativa nada mais é do que o conjunto de valores e crenças que diferenciam uma organização das outras que existem no mercado, em outras palavras podemos dizer que é a personalidade da organização. Além disso, a Identidade Corporativa inclui um conjunto de imagem, logotipo, símbolo e cores que são veiculados junto à imagem da instituição formando sua marca. 

Podemos dizer que a identidade corporativa depende de quatro fatores básicos, são eles: 
· Comunicação corporativa: todas as formas de comunicação utilizadas pela empresa no relacionamento com seus públicos de interesse; 

· Identidade visual: pode-se dizer que é o conjunto de imagens e símbolos, que servem para traduzir de forma gráfica algumas características da empresa; 

· Comportamento corporativo: todas as ações desenvolvidas pela organização com o foco no relacionamento com o mercado; 

· Cultura organizacional: os valores e princípios estabelecidos e seguidos pela organização. 

Conclui-se que a Identidade Corporativa é um dos maiores patrimônios que uma empresa pode ter, pois, depois de fixada na mente dos públicos toda vez que a “marca” da organização for mencionada ou vista será associada à instituição e suas ações. Assim o uso da Identidade Corporativa de forma homogênea gera credibilidade e segurança ao produto ou serviço que a organização oferece, construindo pouco a pouco um patrimônio intangível e essencial para qualquer organização. (por: MUNIZ, Isabela de Freitas)



Fonte: MAKECOM

MISSÃO, VISÃO E VALORES



Missão: A Missão de uma empresa expressa o motivo pelo qual ela foi criada e a razão de sua existência. A Missão mostra, ainda, a definição do negócio.
Muitas vezes, a Missão é Confundida com a Visão. Mas as diferenças são nítidas. Enquanto a missão mostra o hoje, o presente, a razão de existir, a visão indica onde a empresa gostaria de chegar ou como desejaria ser vista no futuro.
Enquanto a missão é criada para ser perene (normalmente a missão não muda durante toda a existência da empresa, salvo raras exceções) a visão pode mudar com o passar do tempo, assim que ela é alcançada.
Geralmente a missão indica o que uma empresa se propõe a fazer. Mas outras variáveis podem ser acrescentadas para complementar ou deixar mais clara a missão, como onde faz, para quem, de que forma e por que faz. Ex: Nestlé >> Desenvolver as oportunidades de negócios, presentes e futuras, oferecendo ao consumidor produtos alimentícios e serviços de alta qualidade e de valor agregado, a preços competitivos. ( por: SERRANO, Daniel Portillo)
Visão: A Visão de uma empresa é o enunciado do que ela espera em um futuro ou determinado espaço de tempo. Ao contrário da Missão que descreve o presente, o agora, a razão de a empresa existir, a Visão explicita como a empresa deve ser vista, o que deseja realizar ou aonde quer chegar. Se a Missão é permanente e não muda com o tempo, a visão pode ser alterada assim que os seus objetivos são alcançados.
Normalmente uma ou mais perguntas das elencadas a seguir devem ser respondidas pela visão: O que a empresa deseja ser; Onde deseja chegar; Como a empresa será vista; Em que ela deseja se transformar; O que precisa atingir.
Existe uma discussão a respeito de como deve ser escrita a visão. Alguns pensadores afirmam que a visão deve ser racional. Ser mensurável. Caso contrário não seria atingível. Outros, no entanto, afirmam que a visão é subjetiva e não deve conter dados quantitativos, mas apenas a aspiração da empresa. Ex: Boticário >> O Boticário tem como crença ser uma empresa percebida como criadora e disseminadora de produtos que expressem sensibilidade, harmonia e beleza. Em toda a parte, por todas as pessoas, no mundo inteiro. Uma empresa cuja marca é referência em inovação e qualidade superior. E cujas ações traduzem seu total respeito ao meio ambiente. (por: SERRANO, Daniel Portillo)

Valores: Valores são definidos como crenças primordiais para a tomada de decisão. São os princípios de orientação essenciais, intrínsecos e importantes para os componentes da organização. Eles podem e devem ser entendidos como ideias a serem seguidas, sendo os lideres os principais agentes da prática dos valores, uma vez que esses princípios devem ser transformados em atitudes. Os valores são o conjunto dos princípios e crenças que a organização carrega, fornecendo suporte para a tomada de decisões. Além de contemplarem uma grande interação com questões éticas e morais. Podendo se transformar em combustível para vantagem competitiva. Os valores são "características, virtudes, qualidades da organização que podem ser objeto de avaliação, como se estivessem em uma escala, com gradação entre avaliações extremas". Em suma, os valores organizacionais contribuem e muito para a organização, pois manifestam o caminho por onde a empresa deseja chegar, além de servirem como balizas que auxiliam a aferir se as estratégias e decisões escolhidas são congruentes com seus princípios e crenças. É importante ressaltar que os valores organizacionais devem ser aplicados a todos os setores da organização e a todas as suas tarefas.

Construindo valores

O conceito de valor tem sido investigado e conceituado em diferentes áreas do conhecimento. A abordagem filosófica descreve-o como nem totalmente subjetivo, nem totalmente objetivo, mas como algo determinado pela interação entre o sujeito e o objeto. Os valores são as normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduos, classe ou sociedade. 

O valor cultural, por sua vez, é objeto de estudo da filosofia, da psicologia e da sociologia. Do ponto de vista filosófico, sociológico e psicológico, o valor cultural recebeu as mais variadas definições e promoveu inúmeras discussões paralelas (tal como a da neutralidade dos valores na pesquisa científica, a relação valores e gosto, etc.). Na filosofia, os filósofos que se dedicam ao estudo da ética ou da axiologia vão ser aqueles que irão contribuir mais intensamente com a discussão sobre o conceito e características dos valores, produzindo várias concepções, algumas chamadas subjetivistas e outras objetivistas. Na Psicologia, o estudo dos valores vai estar relacionado mais com a questão do comportamento e das atitudes dos indivíduos. Na sociologia, os valores vão ser abordados com produto das relações sociais e relacionados com "normas", "representações", etc. 

Para o antropólogo Clide Kluckhon, valor é "uma concepção do desejável explícita e implícita, característica de um indivíduo ou grupo, e que influencia a seleção dos modos, meios e fins da ação". 
Para a filósofa Agnes Heller, o valor é um "modo de preferência consciente". 
Para o psicólogo Alpport, "um valor é uma crença em que o homem se baseia para atuar por referência". 
Para o sociólogo Nildo Viana, "o valor é algo significativo, importante, para um indivíduo ou grupo social". Este sociólogo distingue entre valores fundamentais (ligados a valoração primária) e valores derivados (valoração derivada) e entre valores dominantes (axiologia) e valores autênticos (axionomia). 


Fonte: WIKIPÉDIA

POR UMA GLOBALIZAÇÃO MAIS HUMANA

Texto do livro "O País Distorcido", da Publifolha, que reúne textos publicados pelo geógrafo Milton Santos na Folha de S.Paulo de 1981 até sua morte em 2001.

Por uma globalização mais humana

A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, expande-se com a industrialização, ganha novas bases com a grande indústria, nos fins do século 19, e, agora, adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira, cultural.
Vivemos um novo período na história da humanidade. A base dessa verdadeira revolução é o progresso técnico, obtido em razão do desenvolvimento científico e baseado na importância obtida pela tecnologia, a chamada ciência da produção.
Todo o planeta é praticamente coberto por um único sistema técnico, tornado indispensável à produção e ao intercâmbio e fundamento do consumo, em suas novas formas.
Graças às novas técnicas, a informação pode se difundir instantaneamente por todo o planeta, e o conhecimento do que se passa em um lugar é possível em todos os pontos da Terra.
A produção globalizada e a informação globalizada permitem a emergência de um lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica.
Tudo isso é movido por uma concorrência superlativa entre os principais agentes econômicos -- a competitividade.
Num mundo assim transformado, todos os lugares tendem a tornar-se globais, e o que acontece em qualquer ponto do ecúmeno (parte habitada da Terra) tem relação com o acontece em todos os demais.
Daí a ilusão de vivermos num mundo sem fronteiras, uma aldeia global. Na realidade, as relações chamadas globais são reservadas a um pequeno número de agentes, os grandes bancos e empresas transnacionais, alguns Estados, as grandes organizações internacionais.
Infelizmente, o estágio atual da globalização está produzindo ainda mais desigualdades. E, ao contrário do que se esperava, crescem o desemprego, a pobreza, a fome, a insegurança do cotidiano, num mundo que se fragmenta e onde se ampliam as fraturas sociais.
A droga, com sua enorme difusão, constitui um dos grandes flagelos desta época.
O mundo parece, agora, girar sem destino. É a chamada globalização perversa. Ela está sendo tanto mais perversa porque as enormes possibilidades oferecidas pelas conquistas científicas e técnicas não estão sendo adequadamente usadas.
Não cabe, todavia, perder a esperança, porque os progressos técnicos obtidos neste fim de século 20, se usados de uma outra maneira, bastariam para produzir muito mais alimentos do que a população atual necessita e, aplicados à medicina, reduziriam drasticamente as doenças e a mortalidade.
Um mundo solidário produzirá muitos empregos, ampliando um intercâmbio pacífico entre os povos e eliminando a belicosidade do processo competitivo, que todos os dias reduz a mão-de-obra. É possível pensar na realização de um mundo de bem-estar, onde os homens serão mais felizes, um outro tipo de globalização.

"O País Distorcido"
Autor: Milton Santos em 30/11/1995
Editora: Publifolha
Fonte: FOLHA UOL

A HISTÓRIA DAS COISAS




O vídeo The Story of Stuff (A História das Coisas), de Annie Leonard, apresenta uma desconstrução de paradigmas ao mostrar toda a linha de produção de bens e serviços até o momento do seu consumo final e descarte de resíduos. O curta metragem, que tem aproximadamente 20 minutos, propõe uma reflexão sobre os impactos e as consequências de práticas de consumo já arraigadas em nossa cultura e procura conscientizar a humanidade sobre a urgência de uma mudança nos hábitos de consumo visando a preservação do planeta e das relações sociais. 




TRECHO DO VÍDEO: "Pouco depois da Segunda Guerra Mundial,estes sujeitos (as corporações) estudavam a forma de impulsionar a economia. O analista de vendas, Victor Leboux,articulou a solução que se tornaria a norma de todo o sistema. Ele disse: "A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo a nossa forma de vida, que tornemos a compra e uso de bens em rituais,que procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, no consumo... Precisamos que as coisas sejam consumidas,destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior." O conselheiro econômico do presidente Eisenhower disse:"O principal objetivo da economia americana é produzir mais bens de consumo." Mais bens de consumo? O nosso principal objetivo? Não é providenciar cuidados médicos,ou educação, ou transportes seguros, ou sustentabilidade ou justiça? Bens de consumo?! Como é que eles nos fizeram adotar este sistema de forma tão entusiástica? Bem, duas das suas estratégias mais bem sucedidas são: a obsolescência planejada e obsolescência perceptiva. Obsolescência planejada é uma outra forma de dizer "criado para ir para o lixo". (...) A obsolescência perceptiva nos convence a jogar fora coisas que ainda são perfeitamente úteis. Como fazem isso? Mudam a aparência das coisas."


Eu, etiqueta


Em minha calça está grudado um nome 

que não é meu de batismo ou de cartório, 
um nome... estranho. 
Meu blusão traz lembrete de bebida 
que jamais pus na boca, nesta vida. 
Em minha camiseta, a marca de cigarro 
que não fumo, até hoje não fumei. 
Minhas meias falam de produto 
que nunca experimentei 
mas são comunicados a meus pés. 
Meu tênis é proclama colorido 
de alguma coisa não provada 
por este provador de longa idade. 
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, 
minha gravata e cinto e escova e pente, 
meu copo, minha xícara, 
minha toalha de banho e sabonete, 
meu isso, meu aquilo, 
desde a cabeça ao bico dos sapatos, 
são mensagens, 
letras falantes, 
gritos visuais, 
ordens de uso, abuso, reincidência, 
costume, hábito, premência, 
indispensabilidade, 
e fazem de mim homem-anúncio itinerante, 
escravo da matéria anunciada. 
Estou, estou na moda. 
É doce estar na moda, ainda que a moda 
seja negar minha identidade, 
Trocá-la por mil, açambarcando 
todas as marcas registradas, 
todos os logotipos do mercado. 
Com que inocência demito-me de ser 
eu que antes era e me sabia, 
tão diversos de outros, tão mim-mesmo, 
ser pensante, sentinte e solidário 
com outros seres diversos e conscientes 
de sua humana, invencível condição. 
Agora sou anúncio, 
Ora vulgar ora bizarro, 
em língua nacional ou em qualquer língua 
(qualquer, principalmente). 
E nisto me comprazo, tiro glória 
de minha anulação. 
Não sou – vê lá – anúncio contratado. 
Eu é que mimosamente pago 
para anunciar, para vender 
em bares festas praias pérgulas piscinas, 
e bem à vista exibo esta etiqueta 
global no corpo que desiste 
de ser veste e sandália de uma essência 
tão viva, independente, 
que moda ou suborno algum compromete. 
Onde terei jogado fora 
meu gosto e capacidade de escolher, 
minhas idiossincrasias tão pessoais, 
tão minhas que nos rosto se espelhavam, 
e cada gesto, cada olhar, 
cada vinco da roupa 
resumia uma estética? 
Hoje sou costurado, sou tecido, 
sou gravado de forma universal, 
saio da estamparia, não de casa, 
da vitrina me tiram, recolocam, 
objeto pulsante mas objeto 
que se oferece como signo de outros 
objetos estáticos, tarifados. 
Por me ostentar assim, tão orgulhoso 
de ser não eu, mas artigo industrial, 
peço que meu nome retifiquem. 
Já não me convém o título de homem. 
Meu nome novo é coisa. 
Eu sou a coisa, coisamente. (Carlos Drummond de Andrade)